Quando um familiar começa a apresentar sinais de demência, representados por mudanças comportamentais e cognitivas, perda de memória e, por consequência, larga diminuição de sua autonomia, a família passa a ter consciência da fragilidade do ente querido e a percepção de que esse idoso passa a não se encontrar mais como o ser que sempre foi, o que se desdobra em lastros por toda a família que se vê diante de uma mudança abrupta em toda a rotina.
Quando ocorre essa mudança é inevitável que a família passe por um profundo sentimento de frustração, por achar que de alguma forma, o que está acontecendo poderia ser evitado, ou que simplesmente, não poderia acontecer naquele núcleo. Na verdade, o que ocorre é a contrariedade e o desprazer diante de um elemento desconhecido – a demência, o que esse novo momento poderá acarretar e o quanto todos serão atingidos.
Com certeza essa mudança impacta a todos e principalmente aqueles que passam a ser cuidadores desse familiar, diante dos desafios progressivos que se apresenta nesse novo momento.
O idoso acometido pelas doenças degenerativas do cérebro estão enfrentando o novo modo de existir e o cuidador tem a missão de reorganizar cada mudança e monitorar o tempo todo, o que pode refletir nas relações entre familiares, devido ao stress causado pela carga de trabalho e do emocional, visto que o processo demencial e o nível de dependência do idoso muda o cotidiano das famílias.
Para todos os momentos existem adequações que podem contribuir para minimizar os problemas diante das circunstâncias.
Alguns pontos podem ajudar:
Por aqui, iniciamos o cuidar por meio do amor e de uma equipe de multiprofissionais especializada em promover a qualidade de vida aos idosos que necessitam de cuidados especiais.