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  • 09-12-2021
  • A Importância do cuidado com a saúde emocional daqueles que cuidam de idosos com transtorno neurocognitivo

    Sabemos que mesmo em um processo de envelhecimento natural, haverá um momento em que a família precisará se adaptar para atender às novas demandas do familiar idoso, considerando que as necessidades mudam e a atenção também. Porém, quando este processo caminha atrelado a um quadro de demência, o cotidiano da casa e dos envolvidos muda radicalmente.
    A começar pela estrutura da casa onde muitas vezes o idoso que mora em um espaço de dois andares, já não terá como acessar a parte de cima, o que leva as famílias a transformarem salas, que normalmente ficam no térreo, em quartos. A alimentação também precisa estar adequada pois a doença afeta inclusive a deglutição. O sono de um idoso demenciado passa a ser cada vez mais fragmentado, portanto, as noites podem ser longas.
    Diante da nova realidade do idoso, os cuidados são exigidos de forma permanente e progressiva, o que afeta emocionalmente toda a família e especialmente o seu cuidador direto, que é normalmente um parente mais próximo.
    O cuidador de um idoso demenciado além de estar envolvido sentimentalmente, vê seus dias em função do idoso, pois o período noturno que deveria ser de descanso, torna-se um momento de trabalho e muito cansaço, visto que todos os sintomas da demência continuam durante toda a noite, incluindo quando o idoso acorda gritando e precisa ser monitorado, fazendo com que o cuidador não tenha um tempo para recuperar suas energias e gere expectativas negativas sobre a chegada da noite.
    Esta situação frente a um quadro crônico e progressivo, acaba transformando os membros da família, especialmente aquele diretamente envolvido nos cuidados, em uma pessoa estressada, deprimida, exausta e afastada da sociedade, o que pode acarretar problemas emocionais, físicos e sociais. Apesar disso tudo, é comum que o cuidador tenha dificuldades em aceitar a transformação do familiar para um incapaz, visto que embora o portador de demência vá gradativa e progressivamente assumindo novos comportamentos, a aparência física pode continuar sem alterações.
    Culturalmente, em nosso país a maioria destas pessoas cuidadoras ainda é de mulheres e segundo pesquisas são as que mas sofrem de angústia, cansaço e infelizmente, ainda sofrem com o desamparo dos demais familiares, que ignoram a dimensão dos problemas emocionais e até doenças graves em decorrência dos dias exaustivos.
    Vale ressaltar que esses cuidadores são doentes em potencial e devem ser observados, pois são pessoas comuns, que de uma hora para outra foram tiradas de suas vidas para viverem em função do idoso com demência. Sendo assim, é extremamente necessária, uma intervenção dos familiares e amigos próximos para que haja uma estrutura de apoio, até mesmo para que este cuidador tenha forças e instrumentos para continuar no processo de cuidar.
    A prevenção por meio de cuidados com a saúde emocional e física e também o descanso são imprescindíveis. Uma união familiar, para que não sobrecarregue uma única pessoa que acaba assumindo multifunções e principalmente, que os familiares não atribuam a culpa a esse cuidador, por também querer viver além do universo do idoso demenciado, e lhe dê condições favoráveis para que continue com seus planos de vida, sejam profissionais e afetivos, considerando a liberdade merecida.
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