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  • 08-10-2020
  • MEDO DE ENVELHECER? ESSE MEDO TEM SOLUÇÃO!

    Apesar de o envelhecimento ser uma etapa natural da vida, o medo de envelhecer é alegado por muitas pessoas e não é incomum que mesmo jovens sintam receio ao refletir sobre este processo. Não por acaso, esse tema é evitado das mais variadas formas.

    Técnicas para “retardar” o envelhecimento, cirurgias plásticas para minimizar seus efeitos, maquiagem para escondê-los e roupas para “disfarçar” a idade são apenas alguns dos recursos dos quais as pessoas lançam mão para não aparentar a idade.

    A verdade, porém, é que precisamos mudar o olhar e a postura com relação ao envelhecimento e entender que ele é não apenas algo natural, como também positivo: se chegamos a essa fase é porque vivemos uma vida longa e acumulamos experiências valiosas.

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    Quais são as principais causas do medo de envelhecer

    O medo de envelhecer pode ser causado por diferentes fatores e ao conversar com jovens e adultos os mais identificados são:

    • Aparência: O medo de perder o tônus muscular, ganhar rugas e fios brancos, os sinais mais evidentes da passagem do tempo, é um dos mais alegados por indivíduos que afirmar ter medo de envelhecer;
    • Falta de atenção: A ausência dos familiares e a pouca atenção dedicada aos mais velhos também contribui para que as pessoas temam este processo tão natural que é o envelhecimento;
    • Falta de respeito: O desrespeito com relação aos idosos, que muitas vezes presenciamos em nosso dia-a-dia, termina por acentuar o medo de ficar mais velho, afinal, sentir-se desrespeitado faz com que o idoso sinta-se ainda mais vulnerável;
    • Abandono: O medo do abandono e da solidão mistura-se ao temor relacionado à chegada à terceira idade, afinal, estar sozinho (a) numa fase em que se precisa de mais ajuda e atenção resulta numa visão ainda mais negativa sobre essa fase da vida.

    Um medo construído historicamente

    Apesar de o medo de envelhecer ser altamente difundido em nossa sociedade, afinal é comum ouvirmos frases como “eu não quero ficar velho (a)”, ele não é algo natural, porém construído social e historicamente em virtude de uma série de eventos.

    A prova disso é que as sociedades oriental e ocidental apresentam olhares muito diferentes sobre este mesmo tema, o que demonstra que o temor e a própria rejeição ao envelhecimento não são inerentes ao ser humano, mas construídos e absorvidos por ele.

    O filósofo Confúcio (551 a.C. - 479 a.C.), por exemplo, afirma que a velhice confere às pessoas maior autoridade, afinal, quem viveu muito automaticamente acumulou mais experiência. Já Cícero (106 a.C.- 43 a.C.), o orador, afirma que é preciso encontrar prazer na velhice.

    Porém, com o advento do Capitalismo e a consequente valorização do indivíduo atrelada à sua capacidade de trabalho e produção, todos os chamados “improdutivos”, ou seja, que não podem ou perderam a capacidade de trabalhar, são considerados “sem valor”.

    Nessa categoria são enquadrados não apenas os idosos, mas também as crianças e as pessoas com deficiências físicas e mentais, por exemplo. Logo, o que se pode perceber é que o medo de envelhecer é uma consequência da visão resultante desse próprio sistema.

    Conhecimento e cuidado: A cura para o medo

    O medo do envelhecimento tem solução! Em primeiro lugar é preciso buscar informações e naturalizar essa fase da vida, afinal, a velhice não é uma doença, mas uma etapa pela qual todos vão passar e, por isso, é preciso preparar-se para ela.

    Em segundo lugar, é dever da família e de todos ao redor criar um ambiente acolhedor aos idosos, que leve em consideração suas limitações físicas e não ofereça riscos. Ademais, é preciso estimulá-los a fazer atividades para mantê-los ativos, tanto mental quanto fisicamente.

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    Não por acaso, a Residência Primaveras oferece uma série de atividades e modalidades de acolhimento para que os idosos se sintam mais amparados e tenham acesso aos cuidados que tornam essa fase da vida muito mais tranquila e prazerosa.

    Envelhecer não é um fardo, mas uma etapa que integra nossa vida, assim como a infância, a adolescência e a vida adulta, por isso não há razões para temê-la ou valorá-la de forma negativa: uma vida longa significa a completa realização da existência humana.


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