Qual será o plano B para as pessoas que cultivam o preconceito em relação ao envelhecimento? Morrer jovem?
Está mais do que na hora de quebrar paradigmas sobre o “velho”, até porque, quando menos se espera, os anos voam e esse momento chega, com sorte, é claro!
Sendo assim, é bom pensar em como queremos ser vistos e tratados quando a situação se inverter.
Em uma cultura onde a juventude é vista com super valor, cabe a cada um de nós combater o preconceito, que muitas vezes está inserido dentro da própria família.
Vale aqui uma auto análise. Quanto julgamos nossos pais e avós quando percebemos que querem desbravar a vida, seja para começar algo novo, realizar uma viagem ou abrir-se para um amor na terceira idade, assim como no filme Meu Bolo Favorito, onde idosos se permitem ser felizes juntos?
Julgamos o corte de cabelo, o bato vermelho, a roupa, a maneira de dançar. Quando na verdade, o que deveria contar é o quanto o idoso está feliz, cheio de vida e com objetivos.
A velhice é também um momento de curtir a vida sem preocupações e principalmente sem olhares de julgamento. Ao invés de julgar, que tal, estimular e participar das aventuras do seu familiar idoso. Certamente você terá a oportunidade de ver o brilho nos olhos dele ou dela e passará a entender de forma mais leve, que a idade embora traga algumas limitações físicas, com um ajuste aqui, outro ali, é possível continuar realizando sonhos e o melhor, sem se preocupar com a opinião dos preconceituosos, que na verdade, estão presos a um comportamento que nada tem a acrescentar para a felicidade.
Uma das coisas mais importantes é incentivar o idoso a cultivar as antigas amizades e ainda mais a fazer novas! A vida é mais bonita quando se tem amigos, independente da cronologia.
Então, ao invés de julgar, incentive a vida enquanto ela estiver presente!