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  • 26-02-2024
  • O impacto do diagnóstico de Demência na vida familiar, como melhorar essa rotina?

    Quando um familiar começa a apresentar sinais de demência, representados por mudanças comportamentais e cognitivas, perda de memória e, por consequência, larga diminuição de sua autonomia, a família passa a ter consciência da fragilidade do ente querido e a percepção de que esse idoso passa a não se encontrar mais como o ser que sempre foi, o que se desdobra em lastros por toda a família que se vê diante de uma mudança abrupta em toda a rotina.

    Quando ocorre essa mudança é inevitável que a família passe por um profundo sentimento de frustração, por achar que de alguma forma, o que está acontecendo poderia ser evitado, ou que simplesmente, não poderia acontecer naquele núcleo. Na verdade, o que ocorre é a contrariedade e o desprazer diante de um elemento desconhecido – a demência, o que esse novo momento poderá acarretar e o quanto todos serão atingidos.

    Com certeza essa mudança impacta a todos e principalmente aqueles que passam a ser cuidadores desse familiar, diante dos desafios progressivos que se apresenta nesse novo momento.

    O idoso acometido pelas doenças degenerativas do cérebro estão enfrentando o novo modo de existir e o cuidador tem a missão de reorganizar cada mudança e monitorar o tempo todo, o que pode refletir nas relações entre familiares, devido ao stress causado pela carga de trabalho e do emocional, visto que o processo demencial e o nível de dependência do idoso muda o cotidiano das famílias.

    Para todos os momentos existem adequações que podem contribuir para minimizar os problemas diante das circunstâncias.

    Alguns pontos podem ajudar:

    • Adequação da dinâmica familiar: Primeiramente é importante definir papeis dentro da família em relação aos cuidados do idoso com demência, dessa forma não sobrecarregará ninguém, não é recomendável nomear um único responsável, para não haver esgotamento físico e mental de quem cuida.
    • Planejamento de rotina: ajudará na percepção do idoso em relação a sua orientação espacial, temporal e de memória. Então é importante manter rotinas diárias como horários fixos de alimentação, banho, contato com amigos e familiares e sono, estabelecendo rotina diária.
    • Obter informação e ser flexível em relação ao novo contexto.
    • Promover um ambiente tranquilo, calmo e bem-humorado, com iluminação natural ajudam a manter uma atmosfera leve e agradável para o doente e para o cuidador.
    • Incentivar a autonomia, permitir que o idoso realize tarefas que não ofereçam riscos e que o faça exercitar sua capacidade, melhorando a autoestima.
    • Construir bons momentos realizando atividades gostosas como ouvir músicas junto com o idoso, propiciar momentos prazerosos com netos, amigos e parentes, passear e buscar distração.
    • É importante que os familiares busquem ajuda psicológica para que atenham o equilíbrio diante dos desafios.
    • Procurar profissionais especializados em gerontologia, médico geriatra e cuidadores qualificados.
    • Amor, amor e amor, somado a todas as estratégias.

    Por aqui, iniciamos o cuidar por meio do amor e de uma equipe de multiprofissionais especializada em promover a qualidade de vida aos idosos que necessitam de cuidados especiais.


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