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  • 18-08-2022
  • As dores emocionais de quem tem Alzheimer

    O Alzheimer é uma doença que acomete ao menos 10% das pessoas com mais de 65 anos e por provocar uma progressiva deterioração das funções cerebrais, sintomas como a perda de memória, da linguagem, da razão e da capacidade de cuidar de si mesmo acabam exigindo adequações e uma nova ótica sobre o cotidiano, tanto do cuidado, quanto de quem cuida.

    Nesse sentido, quando nos deparamos com a frase “Eu esqueci, mas não deixo de ser quem sou - as dores emocionais de quem tem Alzheimer”, é possível compreender que, mesmo com mudanças radicais, a capacidade de sentir emoções ainda permanece.

     

    Emoções e Alzheimer: como funciona essa relação?

    De maneira geral, as pessoas com Alzheimer são totalmente capazes de sentir emoções – raiva, tristeza e até mesmo a felicidade – contudo, o que acontece na maioria das vezes, é o fato de não se lembrarem o motivo desses sentimentos.

    Pesquisas recentes demonstram que, mesmo que a pessoa não se recorde de uma visita ou de algum episódio em que foi bem cuidada, esses instantes são muito importantes, já que impactam na forma como a pessoa se sente.

    Dessa maneira, algumas recomendações podem ser seguidas com o intuito de facilitar a vida tanto de quem possui a doença, quanto de quem a acompanha de perto, levando em consideração, principalmente, as dores emocionais:

    • Estimular momentos de felicidade, tais como, comer a comida preferida ou ver um filme de que se gosta é algo importante, mesmo que a pessoa se lembre posteriormente, o sentimento positivo continua ali;
    • Evitar situações que façam a pessoa se sentir triste ou constrangida, assim como gritar, por exemplo, já que a permanência dos sentimentos não vale somente para o que é positivo, mas para aquilo que é negativo também;
    • Estabelecer uma rotina simplificada e encorajar a pessoa a realizar algumas tarefas por conta própria, inclusive ajudando-a com orientações, é algo que pode auxiliá-la a continuar envolvida com as suas tarefas, além de facilitar o cotidiano e
    • Estimular o convívio social e com a família é uma parte essencial desse processo, já que a sociabilidade ajuda no bem estar desse indivíduo.

    Além dessas dicas, é importante que a pessoa com Alzheimer seja acompanhada por profissionais da área da saúde, garantindo assim que todas as suas necessidades sejam devidamente atendidas!

     

    A importância de estabelecer relações

    Uma pesquisa feita na Universidade de Iowa no ano de 2014, demonstrou que, ao colocarem pessoas com Alzheimer para ver um filme, mesmo não retendo informações sobre a história, todos os participantes foram capazes de manter um sentimento – seja alegria ou tristeza – por, ao menos, 30 minutos.

    Nesse sentido, fica evidente que a vida emocional de quem tem Alzheimer existe sim e, ações que antes pareciam irrelevantes, tais como, visitas, exercícios físicos, interações sociais, escutar música, dançar e até mesmo brincar, podem surtir um grande efeito na vida dessas pessoas.

    Se você se interessa por temas que rodeiam a vida na terceira idade, acompanhe o blog e as mídias sociais da Residência Primaveras.

     


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