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  • 29-06-2022
  • Um espaço para as pessoas idosas LGBTQIA+ – que tal falarmos nesse assunto, já passou da hora

    O Dia 28 de Junho foi criado para celebrar a luta da

    comunidade LGBTQIA+, abra seu coração para a diversidade, inclusive a dos idosos!

    Você já pensou sobre isso?

    A invisibilidade da condição da comunidade LGBT para a população idosa. Se o processo de envelhecimento já é um enfrentamento difícil para muitos, quando o corpo que um dia foi jovem passa a perder agilidade e algumas doenças aparecem e amigos partem, quem dirá para os idosos LGBTQIA+, para quem a solidão tende a ser uma realidade. Ao abordar esse assunto, cabe a cada um de nós, ser um veículo de transformação e empatia para incluir a todos que afinal tem o direito a ser feliz.

    É grande o número de Idosos pertencentes a essa comunidade que vivem sozinhos, não por opção, mas sim porque quando assumem, na maioria das vezes não são acolhidos por seus familiares. Por serem esquecidos, precisam de espaços de acolhimento.

    Embora pareça amedrontador, o envelhecimento pode ser o momento do agora ou nunca, onde as pessoas LGBTQIA+ podem viver da maneira como sempre quiseram ao longo da vida.

    Quando falamos em idosos no Brasil, acabamos colocando todos dentro de um só perfil, porém entre tantos perfis, há a população LGBT. Segundo pesquisas do Dieese em 2021 – departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos dos 37,7 milhões de pessoas idosas no Brasil, 3,1 milhões são LGBTQIA+ e só aqui já se vê duas problemáticas sociais: ser Idoso e fazer parte de uma comunidade muitas vezes excluída em uma sociedade parte homofóbica. Uma população que cresceu ouvindo que seu caso tratava-se de doença!

    Tempo em que as pessoas se escondiam para fugir da discriminação, do desprezo da família e até mesmo para a própria sobrevivência.

    Em certo momento, a única pessoa para quem este público tem a coragem de falar sobre sua orientação sexual e de “sair do armário” é para seu médico.

    Os efeitos da invisibilidade vão além do abrir mão da própria sexualidade, afetam profundamente a autoestima, os levam à mais profunda solidão sem ao menos ter a quem chamar numa hora de emergência, resultando muitas vezes ao suicídio.

    Atualmente existem ONGs que acolhem esses idosos por meio de serviços e projetos que favorecem a inclusão e a dignidade para uma velhice em sociedade e amparada pelos direitos humanos.

    Mas será que para estes idosos da comunidade LGBTQIA+, precisaria ter ONGs para inseri-los na sociedade, se fossemos humanos não homofóbicos, mais inclusivos e o víssemos somente como pessoas idosas e igualmente dignas de respeito e cuidados?

    Esse espaço de acolhida pode ser encontrado em cada um de nós, a escuta ativa aqui tem uma importância maravilhosa.

    Aqui na Residência Primaveras – Casa de Repouso e Centro Dia, acolhemos, cuidamos de cada idoso a nós confiado com amor e trabalhamos para que cada um se sinta protagonista da sua própria história e a nós, cabe o respeito a cada modo de ser feliz!

    Venha nos visitar e sentir o quanto nossos hóspedes e residentes praticam a alegria e a tranquilidade do sentir-se cuidado!


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