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  • 24-02-2022
  • Transtorno neurocognitivo e a importância de um diagnóstico precoce

    Hoje vamos falar sobre a demência Frontotemporal. Embora já exista uma melhora no que se refere ao controle e prevenção por meio do estímulo de uma vida saudável, que pode influenciar na diminuição da incidência de demência, o número de acometidos pela doença tende a crescer, acompanhando o exponencial aumento do envelhecimento populacional.
    A partir dos 65 anos ocorre uma diminuição natural das funções cognitivas, porém sabemos que parte da população sofre de uma síndrome clínica que pode levar a graves prejuízos funcionais, alterando comportamento e surgindo dúvidas quanto ao quadro clínico, principalmente quando um idoso demonstra perda da memória recente. O que requer uma avaliação médica minuciosa, tanto física quanto neurológica, diante dos primeiros sinais, para que se tenha uma direção de tratamento e prevenção contra uma evolução da doença e por consequência a manutenção da autonomia e qualidade de vida da pessoa idosa.
    Recentemente a Associação de Psiquiatria Americana mudou alguns conceitos sobre o que se refere a demência e transtornos cognitivos, inclusive quanto à nomenclatura, pois o que até então era denominado “demência” passou a ser identificado como TNM – Transtorno Neurocognitivo Maior, e demência propriamente dita fica restrita aos transtornos neurocognitivos, devido ao processo neurodegenerativo.
    A DFT ou demência Frontotemporal, antes chamada de Pick, atinge partes específicas do cérebro chamadas de lobos frontais, daí a nomenclatura. Os distúrbios desta região do cérebro levam a alterações de personalidade e comportamentais dificultando a compreensão e reprodução da fala. Embora tenha sintomas parecidos com o Alzheimer, não apresenta as mesmas alterações e difere na fase em que acomete o doente, neste caso entre os 40 e 60 anos.
    A evolução da doença promove delírios e alucinações mais destacadas do que a falta de memória, que tende a se pronunciar nas fases mais avançadas.
    A DFT não tem cura, no entanto, o ideal que se aplique um tratamento baseado em medicamentos que diminuem e estabilizam os sintomas de ordem comportamentais, de linguagem e de coordenação motora e que aumentam a expectativa de vida, são eles: anticonvulsivantes, antidepressivos e antiepiléticos.
    Na Residência Primaveras – Casa de Repouso e Centro Dia, estamos preparados para receber seu ente querido que por ventura tenha sido acometido por DFT, com competência e cuidados, baseados no conhecimento técnico e muito amor. Venha nos conhecer, surpreenda-se!

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