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  • 23-10-2018
  • Idosos Abraçam a Arte do Grafite em Grande Estilo

     

    Idosos abraçam a arte do grafite em grande estilo na Residência Primaveras!

    A arte expressada pelo grafite nasceu em Portugal e foi adaptada de forma pioneira na Casa de Repouso Residência Primaveras. Um dia inesquecível para nossos residentes, um mergulho na expressão da arte por cada um dos nossos idosos. Veja matéria abaixo e venha conhecer o mural pessoalmente! Muita vida e diversão por aqui!


    Casa de repouso na Chácara Inglesa, em São Bernardo, levou a recreação para a terceira idade para outro nível. Desenhos dos residentes foram grafitados e pintados por eles mesmos em uma das paredes da casa, formando um mural. O projeto Grafite Melhor Idade é original de Portugal e esta foi a primeira vez que tal iniciativa foi usada no Brasil.

    A recreacionista Aline Marques foi quem adaptou o projeto português à casa Residência Primaveras. No país europeu, os idosos fazem grafite nos muros e paredes das ruas públicas, mas em São Bernardo os 36 residentes, com idade entre 67 e 100 anos, transferiam seus desenhos e pinturas, feitos durante as atividades recreativas da casa, para uma parede de tapume. “Grafiteiros ajudaram a riscar alguns desenhos selecionados e nossos residentes pintaram. Alguns com o spray, outros com rolinhos, dependendo da mobilidade de cada um”, diz a funcionária. Ainda segundo ela, até os idosos com maior dificuldade de locomoção tiveram um pedacinho deles na arte. “Para os que não conseguem pintar, ajudamos a fazer um molde das mãos de cada um, como um carimbo.”

    Uma das artistas que teve um de seus desenhos contemplados no mural foi Luzia Ferreira de Costa, 100 anos, que, mesmo apresentando grau leve de demência, usa a pintura como forma de terapia. “Adoro. Tem vezes que sonho que estou pintando, faço vários (desenhos)”, revela. “É uma atividade muito boa para ela. A deixa feliz. Ela chega até a explicar para os outros como fazer, sendo que ela aprendeu a pintar aqui”, diz a assistente social e gerontóloga Vera Ricciardi Oyama, filha de dona Luzia.

    O residente mais antigo da casa, seu Manoel Reis, 93, também conseguiu ver uma de suas obras em tamanho ampliado na parede. “Comecei a pintar porque ganhei um livro de colorir e acabei gostando. Virou meu hobbie e fico muito feliz que algo meu vai ser reproduzido assim.” Já Francisco Barberini, 81, dono do terceiro desenho selecionado, vê o projeto como incentivo. “Me impulsiona a fazer mais.”

    Para a recreacionista, trazer ideias diferentes para a casa faz com que os residentes se mantenham interessados e empenhados nas atividades e continuem desenvolvendo suas habilidades. “Com a pintura, trabalhamos a mobilidade, coordenação motora, psicomotricidade. É importante que eles fiquem empenhados para continuar se desenvolvendo.”

     

    Um agradecimento especial aos grafiteiros:
    Ana Beatriz ♥ Moises Martins ♥ Rnd Da Mata

     

     

     

     

    Fonte: Diário do Grande ABC


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